O nosso primeiro dia em Helsínquia prometia: era o que os Finlandeses chamam de Mayday e é o equivalente à nossa Queima das Fitas Universitária.
Nós explicamos: os alunos celebram a finalização dos seus cursos universitários, com um fim de semana inteiramente dedicado aos festejos. Vestem-se com um fato deveras peculiar, de uma determinada cor, identificadora do curso e universidade, colocam um chapéu branco (parecido com o chapéu do Capitão Iglo da publicidade) e fazem picnics no centro da cidade (muito embora esteja um frio de rachar para nós!). Depois dançam e cantam junto à fonte Havis Amanda (local de festejos da cidade), depois de devidamente molhados.
Num dado momento, atiram os chapéus ao ar. O mais interessante é que os ex-alunos de todas as idades também participam na cerimónia e também atiram os seus chapéus. É muito bonito ouvir todos a festejar e uma chuva de chapéus brancos! Infelizmente, como não sabíamos exatamente o que estava a acontecer, não conseguimos gravar.
Debaixo de frio intenso, fomos apreciar a beleza da imponente catedral ortodoxa de Uspenskin e assistir um pouco da cerimónia religiosa.
E, bem perto, também fomos ver a Catedral de Helsínquia, da igreja protestante Luterana, religião oficial da Finlândia.
Depois, ajudadas por um guia, iniciamos o nosso programa do curso, com várias paragens em locais emblemáticos. A saber:
- Estação Central
- A televisão e rádio Finlandesas
- O Museu de Arte Kiasma
- A Biblioteca de Helsínquia
- A casa Real/Parlamento
- O cais de embarque para a ilha Suomenlinna, onde fomos atacadas por esfomeadas gaivotas que queriam comer o nosso arenque de rua!
- A Universidade de Helsínquia
E, estafadas, regressámos ao hotel, com umas saladas para fazermos um pic-nic, quais adolescentes!
O dia seguinte seria de intenso trabalho, com programa alterado, pois, pasmem com a solidariedade entre todos, os professores da zona de Helsínquia fariam greve a partir de terça-feira, para reclamarem subidas salariais para os enfermeiros. E assim seria!
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